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julho 22, 2010

Seu resto

Casa nova com velhos trapos

Quando faz mudança poe tudo em caixas
Amontoa, joga fora, mas sempre sobra
Aquele quadro meio gasto
já meio apagado pelo tempo
Você nem lembra onde comprou
Quem te deu, onde achou
Mas que tem um amor quase que invisível
Ele sempre esteve ali, fez tão bem a paisagem
Que dá dó do destino ao lixo
Então ajeita aquele canto
Que ninguém vê ou percebe seu encanto
Só você mesmo para admira-lo
quando tiver vontade estará lá
Sua velha paisagem bucólica
As paredes pintadas por fora
Os moveis enfeitando por dentro
Nos cantos apenas os restos
Do que um dia já foi porta de entrada
Casa nova com velhos trapos.

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