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setembro 15, 2009

Monjolo, marcador do tempo



Marcador incansável do tempo
Esquecido nos confins de uma era que se vai...
Marcou seu tempo, um tempo em que reinou.

Voltava à posição normal,
Novamente a água enchia-o e despejava-se
Num doce murmúrio completando o curso
Que se seguia radiante...

Pelo leito do rio, coroado por flores simples de rara beleza,
Ele cumprindo seu propósito de
Deixar marcas no tempo realizando tarefas...
A água corrente era seu combustível, a vida...

Ele a máquina, o ser...
A água continua sendo vida
E eu, o velho monjolo!
Tentando marcar meu tempo no tempo em que pela vida passei.

Deixar minha marca impressa no coração dos seres que amei...
E a marca indelével da saudade na alma de quem na verdade
Por toda a minha vida chorei!...

Mércio Moura

Um comentário:

  1. CARO AMIGO,,,,FELIZ EM ENCONTRAR ESTE LINDO POEMA AQUI!....

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