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setembro 14, 2009

MARINA SILVA fala sobre possível candidatura ao El País





A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva ainda não confirma sua possível candidatura à presidência nas eleições de 2010, mas em entrevista concedida ao jornal espanhol El País, ela afirmou que, se disputar, pretende ir pelo menos para o segundo turno.

Questionada com relação a quem daria seus votos no segundo turno - se ao candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou à oposição -, Marina respondeu: "Não posso falar como candidata, mas acredito que o debate deve ser sobre ideias e que deve prevalecer a ética. Eu jamais mentiria sobre a honra de alguém para vencer uma eleição. De um ponto de vista político, creio que, se eu me candidatar, será com a aspiração de chegar ao segundo turno", respondeu.

Na entrevista, disponível na página do El País na internet, Marina Silva defendeu a preservação dos ganhos conquistados nos últimos 16 anos pelo Brasil, desde "o equilíbrio fiscal e a estabilização da moeda à grande inovação introduzida por Lula, que foi a distribuição de renda". Sobre sua especialidade, a questão ambiental, Marina declarou que "a Amazônia não é um santuário inviolável" e o objetivo deveria ser aliar preservação do ambiente e desenvolvimento econômico."O problema de assumir a economia sustentável como estratégia é algo complicado e não existe até hoje em lugar nenhum do mundo. Nenhum partido assume completamente (essa bandeira). O que eu e o Partido Verde estamos fazendo é inovador e não podemos satanizar os outros por não o terem feito ainda", observou.
Ao responder à provocação feita por Lula de que sua campanha presidencial seria "um samba de uma nota só", Marina foi irônica:
- Ele está sendo generoso porque me brinda um dos lemas de sua própria campanha, que era, essa sim, de uma nota só: "Lula-lá".
Para Marina, a campanha para as eleições de 2010 deve ser feita com ética e baseada no debate de ideias. Se se candidatar e chegar a um possível segundo turno, ela diz querer romper com os partidos tradicionais, como fez o PT há 20 anos.
- Chegou outra vez o momento de unir todas as forças sociais, políticas, intelectuais do país, para criar uma nova estratégia para o Brasil - defendeu

(Agência Estado e O Globo)

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