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junho 19, 2013

Ao menos 61 pessoas são detidas após saques e vandalismo no centro de SP



Ao menos 61 pessoas foram detidas após saques e depredações durante o sexto protesto contra o aumento das tarifas do transporte público na capital paulista. As prisões aconteceram entre o fim da noite de terça-feira (18) e o início da madrugada desta quarta-feira (19/06). A maioria foi autuada por furto e vandalismo.
De acordo com a Polícia Civil, 34 detidos estão no 8º Distrito Policial (Brás/Belém). Desses, seis são menores de idade. A maioria foi indiciada por furto, receptação e formação de quadrilha.
Outras 15 homens foram levados para o 1º DP (Liberdade). Um homem foi preso por furto e outros 14, entre eles um adolescente de 17 anos, foram detidos, por volta da 1h desta quarta-feira, por atos de vandalismo no cruzamento da avenida Paulista com a rua da Consolação. Eles foram indiciados por vários crimes, entre eles dano ao patrimônio, corrupção de menores, incitação ao crime, lesão corporal e formação de quadrilha. Eles ainda responderão por desacato, resistência à prisão e agressão contra policiais militares que participaram da ocorrência.
A polícia informou ainda que mais nove pessoas foram encaminhadas ao 78º DP (Jardins), também por furto qualificado. Outras três pessoas foram levadas ao 2º DP (Bom Retiro) por roubo e furto qualificado.
Todos foram presos sem direito à fiança e devem ser levados, durante esta quarta-feira, para a carceragem do 2º DP, onde serão fichados e encaminhados para Centros de Detenção Provisória.
Sexto protesto
Um dia após manifestação história na cidade de São Paulo reunir mais de 100 mil pessoas nas ruas da cidade, o sexto ato contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista, ocorrido nesta terça-feira (18), foi o mais violento de todas as manifestações. Com início pacífico, milhares de pessoas se reuniram na praça da Sé por volta das 17h. No entanto, os tumultos começaram quando uma parte do grupo caminhou para a sede da prefeitura antes da definição oficial do trajeto que a passeata faria.
Em pouco tempo, o prédio da prefeitura, no viaduto do Chá, na região central, foi cercado. Um grupo de pessoas queimou um boneco com o rosto do prefeito Fernando Haddad e, na sequência, parte dos manifestantes derrubou a grade que dava acesso ao pátio da prefeitura e invadiu o local. Com pedras, eles quebraram vidros das cinco grandes vidraças da frente do prédio. Enquanto isso, outros participantes gritavam "sem vandalismo, sem violência". A parede da sede do governo municipal também foi pichada. Uma das mensagens era "3,20 não".
Manifestantes depredam sede da Prefeitura de São Paulo
A Polícia Militar usou spray de pimenta e gás lacrimogênio para conter a manifestação e impediu que o prédio fosse invadido. A confusão na região continuou e manifestantes arrancaram a bandeira da cidade de São Paulo do mastro da prefeitura e tentaram atear fogo. Segundo a assessoria da prefeitura, Fernando Haddad (PT) deixou o edifício por volta das 17h30 para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, em São Paulo, e foi orientado a não voltar ao prédio.
Além do grupo concentrado nos arredores do viaduto do Chá, uma parte dos manifestantes seguiu para o parque Dom Pedro 2º e tentou invadir o local, mas eles foram impedidos por outros participantes do protesto. A briga e o conflito entre os próprios manifestantes foram constantes durante todo o tumulto na região central. A confusão continuou durante a noite desta terça-feira (18).
Houve diversos registros de vandalismo, depredação de agências bancárias, saques a lojas do centro e prisão de várias pessoas por tentativa de saque a estabelecimentos e um carro de reportagem da Record foi depredado e queimado. A Tropa de Choque foi acionada para controlar a situação.
No começo da madrugada desta quarta-feira (19/06), foram registrados casos de depredação e incêndio em um restaurante da rua Augusta e em uma loja da rua da Consolação, na região da avenida Paulista.

(r7.com)

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