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janeiro 27, 2012

Abra a geladeira

Aquele homem estava diante de uma pia lotada de pratos, talheres e panelas para lavar. Confabulava consigo próprio, contrariado, e perguntando mentalmente porque enviuvara. Por que a esposa o deixara tão cedo?
Agora ele estava ali, arrumando cozinha, com cinco filhos pequenos para cuidar, sentindo-se pressionado com a quantidade de afazeres domésticos e o barulho ensurdecedor das crianças. E, ao mesmo tempo, perguntava-se como era possível a uma mulher dar conta de tanto serviço: era o almoço, as roupas para lavar e passar, a casa por limpar, a educação dos filhos, os afazeres da escola de cada um, sem contar a atenção ao marido... E como se sentiria em relação a si mesma?
Porém, estava contrariado. O filho menor o indagava o tempo todo onde estava o outro irmão. Eles brincavam de esconde-esconde e a todo momento o filho lhe perguntava onde o irmão teria se escondido. Mas, a irritação do pai, tornava a pergunta repetida, insuportável.
Nesta pressão toda, toca a campainha. Ele vai atender e depara-se com um mendigo, que lhe pede um prato de comida.
Ele diz não ter comida.
O mendigo insiste que deve haver algo na geladeira. Sua irritação vai ao extremo diante daquilo que ele julga uma petulância: um mendigo insistir por um prato de comida. Com isso descarrega-lhe todo seu nervosismo, indagando quem ele pensa que é para lhe ordenar tal coisa.
O mendigo, então, explica que sua esposa (e pergunta por ela, sendo esclarecido sobre a morte da esposa) sempre lhe atendera com carinho e que sempre buscava na geladeira algo para lhe oferecer. Ele não tinha residência e todo mês passava por ali, detalhando o atendimento da esposa para com ele. E insiste pedindo que abra a geladeira. Ele, muito nervoso e afirmando não haver nada na geladeira, resolve por ir abri-la para mostrar ao intruso que nada havia a lhe servir.
No momento em que abre a geladeira, dá um grito. O filho pequeno estava lá dentro, escondido; abriu, entrou e fechou por dentro, porém, não conseguia abrir...
Foi aquela correria até o hospital. O médico atendente afirma, então, que o garoto foi salvo por segundos...
Somente aí ele pode compreender a vinda do mendigo até sua casa exatamente naquela hora. E como o gesto de sua esposa repercutiu em favor do filho.
As aparentes contrariedades nada mais são que providências a nosso favor.
Quantas pessoas não se livram de acidentes ou dissabores diante de um fato inesperado que lhes impede de prosseguir viagem ou tomar determinadas iniciativas.
Portanto, cabe prestar atenção nos detalhes. Prestar atenção nos acontecimentos à nossa volta, para entender que muitos deles estão sinalizando simplesmente a proteção que precisamos, embora se apresentem com aparência de tribulação, dificuldade ou algo que encaremos contra nós.

(Autor Desconhecido)

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