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junho 26, 2012

Paraná registra 13 mortes e 180 casos de gripe A (H1N1) em 2012

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (25/06) um novo boletim informativo da gripe A (H1N1) no Paraná. Neste ano, 180 casos de Influenza H1N1 foram diagnosticados no Estado, sendo que 13 pessoas tiveram complicações e morreram. Os dados são da Sala de Situação da Gripe que monitora e investiga todos os casos suspeitos da doença no Paraná.
As mortes foram registradas a partir de março nos municípios de São José dos Pinhais (3), Curitiba (2), Ponta Grossa (1), São Mateus do Sul (1), Astorga (1), Apucarana (1), Cornélio Procópio (1), Tibagi (1), Capitão Leônidas Marques (1) e Siqueira Campos (1). Em junho foram onze óbitos.
No dia 15 de Junho, o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, determinou a descentralização do medicamento Oseltamivir para abastecer municípios e hospitais privados que atendem a demanda de urgência e emergência no Paraná. A medida coloca a disposição da população 200 mil tratamentos contra a gripe, o que corresponde a dois milhões de cápsulas do Oseltamivir.
“Para evitar a doença devemos manter hábitos saudáveis, como higienizar as mãos e deixar os ambientes arejados. Contudo, quando a pessoa já está infectada o diagnóstico e tratamento precoce é essencial para evitar que novas mortes ocorram”, disse Caputo Neto. “Por isso, ao apresentar qualquer sintoma de gripe vá a uma unidade básica de saúde ou consulte seu médico”, completou.
O secretário tem mantido contato permanente com o Ministério da Saúde e com o Ministério Público Estadual, tendo conversado com o procurador Marco Antonio Teixeira para informar sobre as ações que o governo do Estado vem adotando no enfrentamento da doença.
A Secretaria da Saúde orienta que todos os médicos prescrevam imediatamente o antiviral Oseltamivir ao suspeitar de qualquer caso de síndrome gripal, independente de confirmação laboratorial. O medicamento é eficaz e indicado para o tratamento de todos os tipos do vírus Influenza.
Segundo a coordenadora da Sala de Situação, Ângela Maron, o aumento significativo no número de óbitos pode estar associado ao diagnóstico tardio da doença. “Realizamos na semana passada uma videoconferência com as regionais de saúde para reforçar a necessidade de uma maior atenção das equipes municipais em relação a gripe”, explicou.

(bemparana)

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