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março 12, 2013

Confirmada a primeira morte por dengue na região de Maringá neste ano

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR) confirmou nesta segunda-feira (11/03) a primeiro morte por dengue hemorrágica na região de Maringá. Trata-se de um homem de 45 anos que morreu em 5 de março. Outros dois casos de mortes por dengue também foram confirmados nesta segunda-feira em Campo Mourão e Peabiru, no Centro-Oeste do estado.
A Sesa-PR não confirmou se a situação se refere ao músico e servidor municipal de Sarandi Laércio Lemes Pinheiro, que ficou internado no Hospital Metropolitano de Sarandi de 25 de fevereiro até 5 de março. De acordo com o cadastro do hospital, Pinheiro era diretor da Guarda Municipal da Prefeitura de Sarandi. Ele, porém, era morador do Residencial Ibirapuera, em Maringá.
Pinheiro trabalhava havia alguns anos como servidor público em Sarandi. Além disso, era baixista da banda maringaense Holder e popularmente conhecido como Lord.
Campo Mourão e outras sete cidades em epidemia
Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, e outras sete cidades entraram nesta segunda (11) na lista de municípios com epidemia de dengue. Araruna, no Centro-Oeste, Jussara, Amaporã, Nova Aliança do Ivaí, Paraíso do Norte e Porto Rico, no Noroeste, além de Terra Roxa, no Oeste, apresentaram média proporcional de 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Com a confirmação, subiu para 28 o número de cidades com surto da doença - os outros são b>Terra Rica, Santa Fé, Formosa do Oeste, Tamboara, Primeiro de Maio, Peabiru, Paranavaí, São Carlos do Ivaí, Fênix, Japurá Quinta do Sol, São João do Caiuá, Engenheiro Beltrão, Mirador, Itaúna do Sul, Alto Paraná, Inajá, Santa Mônica, Ivatuba e Nova Santa Rosa.
Recursos
Como forma de combater o crescimento da doença, que chegou a 9.897 casos confirmados de dengue em todo o estado, o Governo do Paraná vai liberar, em caráter emergencial, o repasse de R$ 2 milhões para apoiar 54 municípios em situação crítica para epidemia de dengue. Os recursos são do Vigiasus, programa lançado neste mês pelo governador Beto Richa.
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, explicou que o repasse foi decidido como forma de frear o avanço da dengue no estado. “O clima está colaborando para o avanço da doença. Queremos que com esse novo aporte, as prefeituras contratem mais agentes e coloquem toda a estrutura na rua no combate ao mosquito”, explicou ele.
A pasta estadual explicou que os valores variam de R$ 27 mil a R$ 96 mil, de acordo com o tamanho do município beneficiado, e podem ser aplicados na compra de equipamentos de proteção individual (EPI), testes rápidos para o diagnóstico da dengue, contratação de pessoal, entre outras ações de vigilância.
Relatório
No final do ano passado, a Sesa informou que fez uma avaliação na estrutura do combate à dengue em diversos municípios do estado. Entre os 28 que estão atualmente em situação epidêmica, 16 mantinham número insuficiente de agentes de combate ao mosquito. Este dado também reflete nos índices de pendência, sendo que muitas residências ficavam sem a vistoria dos agentes de saúde.

(Gazeta Maringá)

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