O Palácio do Planalto anunciou na quinta-feira (27/11), os primeiros nomes de
ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff –
Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre
Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com
status de ministro.
Durante o período de transição, Levy e Barbosa
usarão gabinetes no Palácio do Planalto. Eles já se reuniram com a
presidente Dilma Rousseff e vão trabalhar na montagem de um plano de
ajuste da economia.
O economista e engenheiro Joaquim Levy atuou nos
governos de Fernando Henrique Cardoso (secretário-adjunto de Política
Econômica do Ministério da Fazenda e economista-chefe do Ministério do
Planejamento), Luiz Inácio Lula da Silva (secretário do Tesouro
Nacional) e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (secretário
da Fazenda).
Para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o
posto de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management,
responsável pela gestão de fundos de investimento do banco. A primeira
opção de Dilma para a Fazenda era o diretor-presidente do Bradesco, Luiz
Carlos Trabuco, mas ele declinou do convite para ser ministro.
O economista Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia
da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). No primeiro mandato de Dilma, foi secretário-executivo
do Ministério da Fazenda. No governo Lula, exerceu os cargos de
secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda. No Planejamento, ele sucederá Miriam
Belchior, ministra da pasta durante todo o primeiro mandato de Dilma.
Alexandre
Tombini é servidor concursado do Banco Central e comanda a instituição
desde o início do primeiro mandato de Dilma. Ele sucedeu Henrique
Meirelles, presidente do BC no governo Lula.
Bem Paraná/Agências
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