Crianças entre seis meses e cinco anos têm até a sexta-feira, (28/11), para
participar da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a
poliomielite. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 100 mil postos
fixos e volantes estão disponíveis em todo o Brasil desde 8 de novembro.
A expectativa do governo federal é imunizar 12,7 milhões
de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo durante a
campanha. Só haverá prorrogação
do prazo se o alcance da ação ficar muito abaixo do esperado. No ano
passado, a campanha contra a pólio imunizou 96,6% das crianças entre
seis meses e cinco anos. Em 2012, a participação chegou a 98,9%.
Apesar
de o Brasil ser considerado livre de poliomielite desde 1990, a
vacinação tem o objetivo de evitar a reintrodução do vírus no País. O
Ministério da Saúde recomenda três doses da vacina via oral nos
primeiros 12 meses de vida da criança e mais dois reforços entre 15
meses e quatro anos. Na maioria dos casos, pacientes infectados pelo
poliovírus sofrem de danos irreversíveis no sistema nervoso. A doença
não tem tratamento e causa a paralisia dos membros inferiores.
Alergia
Para
evitar reações adversas, crianças alérgicas ao leite de vaca devem
aguardar novo chamado de vacinação para receber a tríplice viral, que
previne o sarampo, a rubéola e a caxumba. A medida é uma precaução
contra efeitos de um dos componentes da fórmula, a lactoalbumina
hidrolisada, também presente no leite.
Embora o sarampo seja
considerado erradicado na maioria dos Estados brasileiros, casos da
doença foram registrados nos últimos dois anos, em Pernambuco e no
Ceará. Para prevenir a infecção, a tríplice viral deve ser tomada duas
vezes no primeiro ano de vida. A tetraviral, recomendada para bebês de
15 meses, reforça a imunização. A última dose da vacina é aplicada em
adultos entre 20 e 49 anos. Os sintomas mais comuns do sarampo são febre
alta, tosse, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo.
AE
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