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novembro 25, 2013

Padre Roberto Carrara: Uma vida dedicada ao sacerdócio



A Catedral Nossa Senhora de Lourdes organiza a celebração do jubileu de ouro do padre Roberto Carrara. No dia 22 de dezembro, ele completa 50 anos de vida sacerdotal. Bispos e cardeais confirmaram presença no evento, que ocorrerá no dia 13 do mês que vem. Com experiências de serviços prestados no Vaticano, onde chegou a conhecer dois papas, o religioso destaca as mudanças de vida proporcionadas pela fé e o reconhecimento da comunidade como as grandes lições de sua carreira.
Nascido em 10 de novembro de 1939, em Jaú, interior do Estado de São Paulo, a vocação religiosa aflorou cedo na vida de Carrara, ingressou no seminário em Botucatu. É ordenado em 1963, em São Manoel (SP). Em 1969, chega para sua primeira passagem em Apucarana, onde atuou até 1980, quando passou dois anos em Roma, na Itália, se especializando em Liturgia, que são os rituais que conduzem a fé católica.
Em 1993, o padre voltou ao Vaticano, para cumprir outra missão em sua carreira religiosa. Por 15 anos, ele atendeu cerca de seis mil padres que assumiram a vocação matrimonial e desejavam se desligar da igreja. Uma experiência enriquecedora, define. “Conheci uma realidade que nunca tinha tido ideia. Me ajudou muito no contato com as pessoas”, descreve o padre.
Foi em Roma que conheceu o então cardeal, que veio a se tornar o Papa Bento XVI. E, em 1981, chegou a concelebrar, em Roma, uma missa com o Papa João Paulo II.
“Um homem muito simples e admirável, com muita humildade, dedicado e de muita oração. Ficava muito tempo ajoelhado rezando, coisa que eu fazia também”, descreve.
O padre Roberto retornou a Apucarana em 2008, onde permanece até hoje. São 28 anos na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. Sem medo de defender suas posições, Carrara é conhecido por sua postura rigorosa. Caso, por exemplo, da medida adotada em 2011 que multava noivas que chegaram atrasadas nos casamentos. O padre também costuma consultar os fieis nas missas sobre assuntos polêmicos da cidade.
“É uma comunidade maravilhosa, muito íntegra. A Igreja está sempre cheia e a equipe é muito bem preparada. Como padre, devo muito a ela”, afirma.
Para ele, é difícil sintetizar as maiores lições aprendidas ao longo de cinquenta anos.
Ele destaca, porém, o testemunho de transformações de vida a partir do conhecimento do evangelho. “Foram muitos os casos de pessoas que passaram de uma condição de tristeza para alegria e paz interior”, diz. Também ressalta a consideração da comunidade para com ele. “O amor que as pessoas têm com a gente, o sorriso gostoso de quando nos encontram nos faz sentir essa mesma alegria”.

CELEBRAÇÃO

Em celebração ao jubileu de ouro, no dia 13 de dezembro, haverá missa na catedral com presenças ilustres. Entre eles, os cardeais Dom Raymundo Damasceno Assis (arcebispo de Aparecida), Dom Odilo Pedro Scherer (São Paulo), Dom Geraldo Magela Agnelo (Salvador), além de quatro bispos e vários padres.

(TNOnline)

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