O imperador de Akbar interrompeu sua caçada no bosque, ajoelhou-se, e fez as preces da tarde. Nesse momento, uma camponesa que corria pela floresta atrás do marido perdido, tropeçou no imperador ajoelhado.
Sem pedir desculpas, seguiu adiante.
O imperador de Akbar ficou contrariado, mas – como bom muçulmano – não interrompeu o que estava fazendo.
Meia hora depois, a camponesa voltava contente, junto com o marido, quando foi presa e levada até Akbar.
“Explique-me seu comporta¬mento desrespeitoso, ou será condenada!”, bradou o imperador.
“Eu pensava tão intensamente no meu marido, que nada vi. Vossa Alteza pensava em alguém muito mais importante que meu marido, como foi que me viu?”
O soberano não respondeu nada. E mais tarde confidenciou aos amigos que uma simples camponesa lhe havia ensinado o sentido da oração.
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