A ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu na tarde desta segunda-feira, (25/11), que "todos os cuidados sejam tomados" com o deputado José Genoino (PT-SP), que ficou três dias internado em um hospital depois de passar mal na penitenciária da Papuda, em Brasília, mas cobrou a mesma atenção para todos os presos que têm problemas de saúde.
"Existem decisões judiciais, avaliações médicas precisam ser observadas. Se a vida dele está em risco, devem-se tomar todos os cuidados, para ele e para as demais pessoas que se encontram presas, em igualdade de condição", afirmou Marina, depois de uma visita ao arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta.
Filiada ao partido do provável candidato à Presidência da República Eduardo Campos, depois da tentativa frustrada de fundar a Rede Sustentabilidade, Marina Silva criticou a exploração política da prisão dos condenados no processo do mensalão, como os petistas José Dirceu e Delúbio Soares, além de Genoino.
Ao mesmo tempo, a ex-senadora e ex-ministra do governo Lula lembrou que grande parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) responsáveis pelas condenações foi indicada por presidentes petistas. "Não vou julgar se a pena é justa ou não. Houve um julgamento e os juízes não foram indicados por nenhum partido político inimigo das pessoas julgadas. Não tenho nenhuma alegria e nenhum prazer com o que está acontecendo. Não caberá a nenhum de nós fazer uso político disso. Quero que aconteça justiça e justiça não é vingança. É reparação e vale para todos", afirmou.
Marina, que é evangélica, disse ter feito uma "visita de cortesia" a d. Orani. Ela estava acompanhada do deputado Miro Teixeira, provável candidato do PROS ao governo do Rio de Janeiro.
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