Aos cinco anos de idade, Glenn Cunninghan sofreu sérias queimaduras nas pernas, os médicos não tinham esperanças de sua recuperação. Todos achavam que ele estava condenado a passar o resto da vida numa cadeira de rodas.
- Nunca mais ele vai poder andar – diziam. – Não há a menor chance.
Glenn não deu ouvidos aos doutores e prometeu a si mesmo que voltaria a andar. Preso ao leito, com as pernas finas cheias de marcas vermelhas, disse:
- Semana que vem vou sair da cama! E foi o que fez.
Sua mãe conta que chegava à janela e via as tentativas de Glenn. Apoiado num velho arado no quintal, punha as pernas deformadas para funcionar. A cada passo, a cada dor, recomeçava mais decidido.
- Sempre acreditei que conseguiria andar.
Logo andava depressa. Depois começou a correr.
- Os médicos viam as minhas pernas, mas não o meu coração. Agora vou correr mais rápido que qualquer pessoa. E o foi o que fez.
Tornou-se um grande corredor. Em 1934, bateu o recorde mundial com 4h06 e foi homenageado como atleta do século no Madison Square Garden.
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