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março 18, 2013

No Rio, Marina Silva pede assinaturas para criação de nova sigla

Em busca de assinaturas para viabilizar a fundação de seu partido, o Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva foi para o corpo a corpo na manhã de ontem, (17/03), na orla de Copacabana, zona sul do Rio.
Num calor de 29ºC, vestindo calça preta e camiseta customizada com trançados em rede, Marina caminhou pela avenida Atlântica, parou nos quiosques, posou para fotos, pediu contatos e colocou a mão na massa entregando prancheta para que eleitores preenchessem seus dados em apoio à criação da legenda. ''A Rede tem propostas e projetos para governar o Brasil, com certeza'', disse.
Para a ex-senadora, a política é imprevisível e ela é a maior prova disso. ''Eu não sabia em 2008 que havia outro quadro político além do (José) Serra e da Dilma (Rousseff) para conseguir quase 20% dos votos do Brasil.''
Este foi o resultado da votação de Marina em 2010, quando concorreu pelo PV e conquistou cerca de 20 milhões de votos ao enfrentar PSDB e PT. A ex-presidenciável argumentou que a Rede é uma alternativa ao País porque ''as pessoas não querem ser espectadoras da política, querem ser protagonistas''.
Marina Silva criticou a reforma ministerial anunciada na sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff. ''Não adianta mudar ministros se a lógica continua a mesma. Para manter a base do governo, os partidos ocupam espaços públicos como se privados fossem.'' Ela criticou o que o governo chama de ''coalizão''. Para ela, isso não passa de ''poder pelo poder''. Ela nega, por ora, que seja pré-candidata e diz que é muito cedo para discutir a questão.
Ela afirmou que um dos problemas do governo é que ele continua ''na agenda do século 19, que se mostra fracassada do ponto de vista econômico e ambiental''. Sobre os royalties do petróleo, ela defendeu que os contratos sejam respeitados e que se crie um ''processo virtuoso em que estes recursos possam ser distribuídos equitativamente com um princípio de justiça para todo o país''.
Marina também apontou problemas na ''inclusão social''. Segundo a ex-senadora, ela precisa ser focada no sentido da educação de qualidade, com investimento em educação integral que gere conhecimento, ciência e tecnologia.

(Folhapress)

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