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dezembro 17, 2011

Reforce a segurança de casa e tenha um fim de ano tranquilo

Sair de férias e na volta para casa encontrar tudo no lugar é o desejo número um das famílias que arrumam as malas e partem rumo ao litoral. A preocupação se justifica porque o índice de arrombamentos e furtos tende a crescer de dezembro a fevereiro. A polícia intensifica a ronda nos bairros, mas pede que a população faça a sua parte.
Ficar semanas longe de casa sem tornar a moradia atrativa para assaltantes parece um desafio para as famílias, mas com cuidados simples é possível proteger a casa sem levar preocupação na bagagem. Uma das orientações é não deixar as luzes da residência acesas. À noite pode indicar que há moradores, mas durante o dia chama a atenção. A solução são os sensores de presença, que ligam a luz quando alguém se aproxima. Os aparelhos custam a partir de R$ 30. Há equipamentos mais modernos, os chamados temporizadores, que ligam ou desligam aparelhos eletrônicos automaticamente.
Reforçar fechaduras, portas e janelas com travas de segurança, cadeados e correntes dificulta a ação de assaltantes. Por precaução, cópias das chaves devem ser entregues apenas para pessoas de confiança - não as deixe em portarias. Seja discreto e evite comentar a rotina de viagem com estranhos. Avise pessoas de confiança sobre o passeio e peça a parentes ou amigos que visitem a residência durante a semana. Converse com os vizinhos e peça para que fiquem de olho em qualquer movimentação estranha.
Segundo o tenente Alexandro Marcolino Gomes, oficial de Comunicação Social do 4º Batalhão de Polícia Militar (PM) de Maringá, as principais falhas cometidas por moradores em férias: luzes acesas, correspondências acumuladas em frente à casa, portas e janelas sem reforço e campainha com volume alto. Nem sempre cercas elétricas, alarmes e câmeras de alta resolução são capazes de impedir um furto, mas os equipamentos ajudam na identificação dos assaltantes e dificultam as ações.
"Qualquer ferramenta utilizada para diminuir as oportunidades oferecidas aos criminosos é de grande valia", diz o tenente.
Vizinhos
O investigador da Polícia Civil de Maringá Ivan Freitas orienta os viajantes a pedir ajuda de um vizinho, amigo ou parente para vigiar a casa. "O ladrão passa, vê a casa fechada, as luzes apagadas e desconfia", cita. "Ele até joga uma pedra na janela. Se vê que não sai morador, tem a certeza de que a casa está vazia."
Se a residência não tiver seguro, Freitas sugere que objetos de valor, como eletrônicos e joias, sejam retirados da casa e acomodados provisoriamente em local seguro. "Em dezembro o número de furtos aumenta muito. Os ladrões ficam em polvorosa. O problema é a pessoa que quer viajar, mas não é precavida. Todo cuidado é pouco."
O tenente Alexandro comenta que a ajuda dos vizinhos é a maneira mais indicada para proteger a casa. "Desde que haja confiança, é a melhor forma, pois haverá alguém na residência e o criminoso pode não escolher aquele local".

(odiario.com)

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