Gilberto Gil está completando neste dia 26 de junho, 70 anos, sendo 50 deles dedicados à música. Mesmo consciente da sua importância e inovação para a música popular brasileira, ele se mantém simples no modo de viver e de tratar o público. Gil foi um dos responsáveis pelo Tropicalismo, que harmonizava a bossa nova, rock, baião e outros tantos ritmos da raiz brasileira. E fez a nossa revolução nacional através dos acordes elétricos da guitarra.
Gil também esteve presente na política: aos 61 anos, assumiu o cargo de ministro da Cultura, convidado pelo presidente Lula. A experiência terminou depois de cinco anos porque ele alegava que o estresse do cargo estava consumindo as cordas vocais. Logo após a renúncia, fez uma cirurgia para recuperar a voz e voltar a se dedicar com exclusividade aos palcos.
O cantor também é revolucionário na maneira de pensar o mercado da música. Ele é a favor do software livre e da liberdade digital, e defende a flexibilização dos direitos autorais, uma nova maneira de pensar a propriedade intelectual em tempos da globalização e da internet. Polêmicas à parte, Gil é e sempre foi considerado um artista revolucionário, a frente do seu tempo.
(G1)
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