O SEU PORTAL DE INFORMAÇÃO !

junho 26, 2012

Franco diz que sua prioridade é evitar 'guerra civil' no Paraguai

O presidente do Paraguai, Federico Franco, disse nesta terça-feira, (26/06), que deixa as relações exteriores do país em "segundo plano" porque sua prioridade é evitar que ocorra uma "guerra civil" no país por conta da situação desencadeada com a destituição de seu antecessor, Fernando Lugo.
Franco disse ainda que, na posição de vice-presidente, se não tivesse assumido após a destituição de Lugo pelo Senado na semana passada, haveria "um derramamento de sangue" porque, segundo ele, o país não está "em condições de ficar três ou quatro meses sem eleições".
"Sou responsável por garantir que não vai haver uma guerra civil" no país, disse, em encontro em Assunção com a imprensa estrangeira. Ele afirmou, contudo, que procura conseguir "boas relações" com o resto do mundo.
Sem vice-presidente
Ao ser questionado sobre a intenção de participar dos encontros do Mercosul e da Unasul, que ocorrem no final desta semana em Mendoza, Argentina, Franco disse que "não podemos participar de nenhum encontro nessas condições". Segundo o presidente, as reuniões "não me seduzem".
"Precisamos fazer com que o país esteja operante", disse, ao lembrar que o Paraguai segue sem vice-presidente e "em estado de expectativa". "O que eu menos faria agora seria me ausentar do meu país", declarou.
'Fatos mais que palavras'
Seu desafio, como afirmou na coletiva de imprensa, é demonstrar à comunidade internacional "com fatos, mais que com palavras, que este é um governo absolutamente democrático, constitucional, no qual prima o Estado de direito, com liberdade irrestrita".
Segundo o presidente, não há "nem policiais nem militares" nas ruas porque "tudo está normal". "Não podemos, neste momento, nos ocupar das relações internacionais sem antes nos ocuparmos de que tudo esteja normal", afirmou, segundo a Efe.
Segundo o líder, ele assumiu o poder para preencher o vazio deixado pela saída de Lugo, disse a Efe. Franco ainda enviou uma mensagem para o exterior, garantindo que o país vive em "absoluta normalidade", segundo a agência de notícias.

(AE)

Nenhum comentário:

Postar um comentário