- Tenho feito o melhor. Tenho procurado me esforçar para estar sempre ajudando meu próximo. Entretanto, ninguém parece me dar valor – disse o discípulo ao mestre.
Os dois foram até o campo. Ali, no meio do trigal imenso, havia uma papoula solitária.
- Para quem ela se mostra? – perguntou o mestre. – Para onde estão voltadas as suas pétalas?
- Para o céu – respondeu o discípulo. – Como é bela!
- Você dificilmente veria sua beleza no meio do trigal – disse o mestre. – Ela não pensa na admiração do viajante que passa ao acaso; está vivendo sua missão, que é ser uma papoula.
“Mas o sol a vê todos os dias, lhe dá sua luz generosa. Da mesma maneira, Deus vê os esforços do homem, e derrama suas bençãos sobre ele”.
Paulo Coelho
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