A Polícia Civil de Astorga confirmou, nesta terça-feira (24/01), que Célio Roberto dos Santos, 33 anos, suspeito de estuprar duas vendedoras e assaltar uma loja no Jardim Quebec, em Maringá, é fugitivo da cadeia desde 2009 e cumpria pena de 25 anos por latrocínio. Ele é acusado de assaltar e matar um comerciante em Astorga.
Segundo apuração da polícia, o reconhecimento do fugitivo foi possível graças à comparação de uma foto publicada dele nesta terça-feira no Diário de Maringá e outra publicada, na época do crime, no jornal Folha Regional de Astorga.
Registrado como Robson Aparecido dos Santos (o seu nome verdadeiro) no livro de registros da cadeia e apelidado de "Cabelo", o latrocida veio de Jaguapitã. Em julho de 2009, após tentativa de assalto em um mercado em Astorga, ele teria assassinado o comerciante Henrique Sciena, que reagiu ao assalto. Segundo a polícia, ele conseguiu fugir da cadeia no dia 28 de agosto de 2009.
Em coma
Após os supostos estupros na loja em Maringá, Santos foi espancando por cerca de dez pessoas na rua. Ferido, foi encaminhado ao Hospital Metropolitano de Sarandi, onde, até último relatório médico, divulgado às 16h15 de terça-feira, estava em coma, respirando por aparelhos e correndo riscos de morrer.
Preso em flagrante
Por ter sido autuado em flagrante pela polícia, Santos permanece sob escolta no hospital. Após uma possível melhora em seu estado de saúde, será encaminhado a uma cadeia de Maringá, com novos agravantes, já que era fugitivo e respondia pena por latrocínio.
Ele é pai
A reportagem do Diário encontrou uma ex-namorada de Robson Aparecido dos Santos, que mora com os pais no Jardim Alvorada, em Maringá.
Segundo depoimento da mãe dela, os dois se conheceram há cerca de dez mezes pela internet. Ao ficar sabendo do histórico de Santos, a mãe proibiu o namoro dos dois, mas a moça, que tem 24 anos, acabou engravidando dele.
Ainda conforme informações repassadas pela mãe da garota, a gravidez foi de risco e o filho de Santos nasceu nesta segunda-feira (23/01) em um hospital de Maringá.
(odiario.com)
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