As 19 temporadas e 325 GPs de experiência na Fórmula 1, recorde absoluto de longevidade, o peso da idade, próximo de completar 40 anos, dois vice-campeonatos mundiais, em 2002 e 2004, uma condição de vida confortável e nenhuma sequela de acidentes não arrefecem o interesse de Rubens Barrichello pelo automobilismo. "Questão de paixão", diz. As portas da Fórmula 1 parecem ter mesmo se fechado para esse paulistano controverso: os fãs da competição o amam ou não perdem a chance de uma gozação.
O baque da notícia de ser preterido pela equipe Williams, ao optar por Bruno Senna, ao contrário de afetar Rubinho o lançou numa cruzada ainda mais intensa para se manter ativo como piloto numa categoria de importância mundial. Amanhã, (30/01) e terça-feira realizará testes na Fórmula Indy com o Dallara-Chevrolet modelo 2012 da equipe KV, "do meu irmão Tony Kanaan", no circuito de Sebring, Flórida, nos Estados Unidos.
Oficialmente, definiu a experiência como "um teste para atender ao pedido de Tony". Mas quem o conhece sabe que a história não é bem assim. Rubinho afirma que a Fórmula Indy pode mesmo ser o seu destino profissional, apesar da resistência da mulher, Silvana. "Meus filhos estão louquinhos para que eu me mantenha como piloto", comenta. Mais: diz não guardar mágoas da Fórmula 1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário