Você já ouviu a estória do pavão e o dono das minhocas?
Conta essa alegoria que um certo pavão estava cansado de procurar minhocas para comer e viu que um certo criador de minhoca da região tinha muitas delas e foi pedir a ele que lhe permitisse comer algumas minhocas.
O criador de minhocas disse:
- Claro, pode vir, basta que, ao entrar em minha fazenda você deixe uma de suas penas; afinal o que é uma simples pena para quem tem tantas?
O pavão achou justo e deixou uma pena na entrada da propriedade, encheu o papo de minhocas e saiu satisfeito. No outro dia voltou, e no outro, e no outro, até que, sem perceber, deixou a última de suas penas com o criador de minhocas. Observou, então, que estava com uma aparência horrível e, desprezado por todos no lugar, só lhe restou refugiar-se nas cavernas próximas. Porém nelas havia morcegos, vampiros e... lá, o lindo pavão encontrou seu fim.
Quantas vezes buscamos as coisas "fáceis" da vida, o divertimento fácil e instantâneo. Preferimos correr atrás da felicidade do momento porque “uma noite de farra não é nada para quem tem a vida toda pela frente”.
Aliás, por que viver o "sacrifício" das renúncias? Um copo de whisky, um cigarro ou algo que nos faça mal não faz diferença, apenas proporciona a satisfação daquele momento, não compromete nossas vidas. No entanto, quando se percebe o que ficou comprometido, pode ser tarde demais.
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