Superar um trauma em mata-mata de Libertadores e evitar uma crise logo no início do ano. Esse é o desafio do Corinthians nesta quarta-feira, 02/02, a partir das 22h, diante do Deportes Tolima, na Colômbia. O time paulista precisa de um empate com gols para não ser eliminado logo na fase preliminar do torneio, fiasco que nunca aconteceu com clubes brasileiros.
Desde 2000, o clube de Parque São Jorge não sabe o que é vencer um mata-mata de Libertadores. De lá para cá, sucumbiu nas oitavas de final frente ao River Plate por duas vezes (em 2003 e 2006) e ao Flamengo (no ano passado). Agora, luta por uma vaga no grupo 7, para enfrentar Cruzeiro, Estudiantes e Guaraní (PAR).
Antes favorito contra o Tolima, o Corinthians passou a conviver com a desconfiança da imprensa e da torcida após o empate por 0 a 0 no Pacaembu, no jogo de ida. A confiança deu lugar à apreensão. "Vamos nos preparar bem porque vai ser pedreira”, postou Ronaldo, em seu Twitter.
O frustrante 0 a 0 no primeiro duelo com o rival colombiano fez com que Tite mudasse a escalação corintiana. Bruno César virou o bode expiatório pelo fraco desempenho ofensivo da equipe alvinegra e perdeu a titularidade para Paulinho.
Na teoria, o 4-3-3 dará lugar ao 4-4-2, e caberá a Jorge Henrique buscar o jogo no meio e abastecer Dentinho e Ronaldo.
“A opção é por outra forma de jogar, com um losango no meio-campo, e o Jorge fará a infiltração na frente”, explicou o técnico. O camisa 23, porém, está acostumado a atuar como um ponta e terá de se adaptar.
Na lateral esquerda, dores musculares na coxa impedem a participação de Roberto Carlos, que será substituído por Fábio Santos.
Apesar do respeito a atletas consagrados, casos de Roberto Carlos e Ronaldo, os colombianos lembram que deram trabalho na primeira partida.
“Restam 90 minutos. O Corinthians é uma grande equipe, mas igual a nós. Fizemos com que eles jogassem mal porque colocamos a bola no chão e estivemos muito bem. Sabemos da nossa responsabilidade em casa, então temos de ganhar”, declarou o atacante Medina.
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