O cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, anunciou, na quarta-feira (27/10), a beatificação de Irmã Dulce. A decisão do Vaticano abre caminho para que a religiosa brasileira se torne santa. O milagre atribuído à Irmã Dulce ocorreu há dez anos, no interior da Bahia. Uma mulher que tinha acabado de dar a luz uma criança ficou curada depois de sofrer uma hemorragia e agonizar por 18 horas.
Os médicos já tinham, inclusive, avisado à família de que a paciente não resistiria e já tinham até deixado o hospital, quando os parentes chamaram um padre que pediu pela interseção de Irmã Dulce. Quando os médicos foram chamados de volta ao hospital, acharam que seria para assinar o atestado de óbito, mas encontraram a paciente curada. “Ele encontrou a paciente acordada e agradecendo o que ele tinha feito por ela naquela noite”, conta o médico Sandro Barro. O milagre foi reconhecido por unanimidade por uma comissão de bispos e cardeais do Vaticano, responsáveis pelo processo de canonização. O decreto de beatificação deve ser assinado pelo Papa Bento 16 até o Natal. “Como ela é conhecida como Irmã Dulce, então, será Beata Irmã Dulce. Mas o título é Beata Dulce”, declara Dom Geraldo Majella, Arcebispo Primaz do Brasil. Para ser considera santa, o Vaticano tem que reconhecer um segundo milagre, que já está sendo analisado. Irmã Dulce, que morreu em 1992, é chamada de o “Anjo Bom da Bahia”. Durante quase 60 anos, ela prestou assistência aos pobres e enfermos e criou as Obras Sociais de Irmã Dulce, uma das maiores instituições de filantropia do país. “Para mim, ela já é uma santa há muitos anos, porque o que ela fazia só uma santa pode fazer”, comenta uma senhora.
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