Está escrito em “A compreensão impassível” –
também conhecido como “O tratado de Tahlan”, nome de seu autor (que era
ao mesmo tempo um mestre de esgrima e um monge zen.
Pensamos
muitas vezes que a atitude ideal é dar a vida por um sonho: nada mais
errado que isso. Para atingir um sonho, precisamos conservar nossa vida,
e, portanto é obrigatório saber como evitar aquilo que nos ameaça.
Quanto
mais premeditarmos nossos passos, mais chances temos de errar – porque
não estamos levando em consideração os outros, os ensinamentos da vida, a
paixão, e a calma.
Quanto mais acharmos que temos o controle,
mais estaremos distantes de controlar qualquer coisa. Uma ameaça não dá
avisos, e uma reação rápida não pode ser programada como um passeio
durante à tarde de domingo.
Portanto, se você quiser entrar em
harmonia com o seu amor ou com o seu combate, aprenda a reagir rápido.
Através da observação educada, não deixe que a sua suposta experiência
de vida o transforme em uma máquina: use esta experiência para escutar
sempre a “voz do coração”. Mesmo que não esteja de acordo com o que essa
voz está dizendo, respeite-a e siga seus conselhos: ela sabe o melhor
momento de agir, e o momento de evitar a ação.
Isso vale para o amor e para a guerra.
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