A campanha para atualizar a caderneta de vacinação das crianças menores de cinco anos do Paraná prossegue até sexta-feira (30/08). Estima-se que 600 mil crianças estejam na faixa etária alvo da campanha. O objetivo, no entanto, é atingir as que estão com o esquema vacinal incompleto.
A campanha foi aberta, no sábado (24/08) nos postos de saúde de todos os municípios do Paraná. O horário de atendimento no prosseguimento da vacinação varia de acordo com cada município, mas a maioria fica aberta das 8 às 17 horas.
Em Astorga o atendimento é somente no Posto de saúde central.
"Quem não pôde levar seu filho para se vacinar no fim de semana tem ainda até sexta-feira (30/08). A vacina é uma importante proteção para nossas crianças e auxiliam para que cresçam como devem, saudáveis", lembrou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
Os postos de saúde estão oferecendo 11 tipos de vacina: BCG, hepatite B, pentavalente, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
Algumas delas protegem contra doenças que não circulam mais no Brasil, mas ainda têm registro de casos em outros países da Europa e África. A imunização garante que essas doenças não sejam reintroduzidas em território brasileiro.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, os pais que estiverem em dúvida sobre o esquema vacinal de seus filhos devem comparecer a unidade de saúde mais próxima de casa. "É importante que não esqueçam a caderneta de vacinação das crianças, mas mesmo sem ela, a vacina pode ser aplicada. Basta levar um documento de identificação da criança", afirmou.
Kolmaxson Ribeiro não esqueceu a caderneta do seu filho Kauan Caputo, de dois anos de idade. Ele levou o menino para receber a vacina tríplice viral na Unidade de Saúde Central de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. "Vi o anúncio da campanha na televisão e trouxe meu filho para se vacinar. Agora está tudo em dia", ressaltou.
Este também foi o caso de Rosangela do Rocio Gonçalves, mãe dos pequenos João Paulo Gonçalves Falcão (5 anos), Paula Roberta Falcão (7 anos) e Maria Luiza Gonçalves (2 anos). Rosangela levou a caderneta das três crianças, mas apenas Maria precisou tomar vacina. "Sempre deixo a carteirinha deles atualizada. Só faltou uma vacina para a menorzinha", disse.
(AEN)
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