A pouco mais de um ano e meio da eleição presidencial do ano que vem, a presidente Dilma Rousseff é franca favorita para conquistar um segundo mandato, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (22/03) no site do jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o levantamento, a presidente aparece com 58% das intenções de voto, com margem folgada em relação à segunda colocada, a ex-senadora Marina Silva, que tem 16%.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) soma 10% da preferência do eleitorado, seguido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que tem 6%.
Segundo o levantamento, 6% declararam voto nulo ou em branco e 3% disseram não saber em quem votar. A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 21 de março e ouviu 2.653 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Dilma sobe 4 pontos
Pesquisa realizada pelo instituto em dezembro apontava Dilma com 54%, Marina com 18%, Aécio com 12% e Campos com 4%. Esses quatro nomes despontam como prováveis candidatos em uma disputa que vem sendo antecipada desde o começo deste ano.
No final de fevereiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a candidatura de Dilma à reeleição em evento para comemorar os 10 anos do PT na Presidência e o aniversário da legenda, mesmo dia em que Aécio subiu à tribuna do Senado para fazer um discurso enumerando o que considera 13 erros da gestão petista e se colocando como principal nome da oposição.
Também nesta época, Marina anunciou o lançamento de seu novo partido, a Rede Sustentabilidade e, desde então, Campos começou a viajar pelo país e se reunir com empresários numa aparente movimentação para viabilizar uma eventual candidatura ao Palácio do Planalto.
Dos quatro prováveis postulantes, somente Marina ainda não tem uma legenda para concorrer, já que seu partido ainda coleta assinaturas para obter registro junto à Justiça Eleitoral.
Em meio à intensa movimentação de seus prováveis adversários no ano que vem, Dilma tem buscado se aproximar de sua base aliada e, na semana passada, realizou mudanças em seu ministério para dar maior espaço ao PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e o maior da coalizão.
Também atuou para se aproximar da cúpula do PDT, partido que não vinha se aliando automaticamente com o governo no Congresso. A presidente deve realizar em breve novas mudanças no alto escalão para acomodar sua base, de olho na disputa eleitoral do ano que vem.
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