O SEU PORTAL DE INFORMAÇÃO !

outubro 24, 2012

João Bombeirinho faz transplante de medula óssea nesta quarta-feira

O menino João Daniel de Barros, o João Bombeirinho, (de Maringá), de apenas seis anos, realiza nesta quarta-feira (24/10) o tão esperado procedimento que pode lhe salvar da leucemia (câncer no sangue). A medula óssea veio de uma jovem de 28 anos dos Estados Unidos e deve chegar ao Hospital das Clínicas, em Curitiba, onde o menino realizará o transplante, por volta das 10h.
Em seguida a medula passará por uma preparação. A previsão é de que o transplante seja realizado no período da tarde e dure cerca de seis horas.
"A expectativa é grande, mal conseguimos dormir. O João acordou cedo, tomou banho e começará os preparativos para o transplante pela manhã. Peço a todos que orem por nós", diz a mãe do garoto, Ana Paula Estevan.
O transplante
João realizou mais de 20 sessões de radioterapia e quimioterapia na última semana, com o intuito de destruir as células doentes da própria medula.
Durante o transplante, João receberá a nova medula por via endovenosa, como se fosse uma transfusão de sangue. Esta nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.
Neste período inicial, o menino ficará sujeito a infecções por estar com seu sistema imunológico fragilizado. Por isso, durante um período 20 dias, ele deve permanecer internado.
Assim que receber alta, João continuará em Curitiba por mais alguns meses, pois deverá tomar medicações diárias no hospital. "Alugamos um apartamento próximo ao HC para passarmos este período. Se tudo correr bem, voltamos para Maringá em fevereiro, com o João completamente curado", ressalta a mãe.
Bombeirinho
O diagnóstico de leucemia linfoide aguda foi dado quando João Bombeirinho tinha apenas 1 ano e 11 meses. A partir daí, o menino enfrentou sessões de quimioterapia e passou por cirurgias durante dois anos, mas a doença não regrediu e os médicos disseram que só um transplante de medula óssea traria a cura a João.
A família iniciou, então, a busca por um doador compatível, já que nenhum parente poderia ser o doador. E veio o problema: as chances de achar um doador em um banco público de medula óssea são raras e podem ser de até uma em 1 milhão.
Como João sempre dizia que seu sonho era ser bombeiro quando crescesse, em 2010, o Corpo de Bombeiros realizou uma homenagem a ele. O menino foi retirado em uma escada magirus, utilizada em resgates, do quarto do Hospital do Câncer de Maringá, após uma sessão de quimioterapia.
Desde então, o garoto e a família iniciaram uma série de atividades para incentivar a doação de medula óssea. As campanhas se popularizaram e ganharam destaque em todo o Paraná, resultando no aumento do número de doadores.

(odiario.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário