Um conhecido meu, piloto de uma companhia aérea da Tunísia, comenta: “na aviação, temos um aparelho chamado piloto automático, que dirige o avião quando chega a determinada altura”.
Na vida dos adultos também existe isto: como nossas atividades vão ficando cada vez mais complexas, existe um momento em que precisamos deixar parte das tarefas para o piloto automático. Acontece que este piloto automático, que havíamos criado para cuidar de coisas aborrecidas, ganha vida própria, e começa a interceptar tudo que chega até nós. Seu radar está ligado, e ele sempre move nosso avião para longe de coisas que não conhece. Assim, perdemos o sentido da aventura.
E quem perde o sentido da aventura, de certa maneira perde também o sentido da vida.
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