O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno, foi assassinado às 23h45 dessa quarta-feira, (26/09), em Pindamonhangaba, região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O crime foi cometido 34 dias após Cabo Bruno sair da cadeia, onde permanceu por 27 anos, após ser condenado a 120 anos de prisão, acusado de integrar um 'esquadrão da morte' e executar ao menos 50 pessoas na década de 1980.
Testemunhas disseram à polícia que ele voltava com a família de um culto evangélico na cidade de Aparecida, quando foi surpreendido por dois homens armados que atiraram diversas vezes e fugiram. Cabo Bruno morreu na porta da casa onde morava, na Rua Inácio Henrique Moreira, no bairro da Quadra Coberta. Florisvaldo de Oliveira se tornou pastor evangélico no último sábado, 22, e era casado com uma cantora gospel.
"Não foi anunciado assalto e não temos pistas sobre a autoria", afirmou o tenente da Polícia Militar Mário Tonini. A perícia esteve no local do crime e recolheu algumas cápsulas de pistola ponto 40 (mesmo calibre utilizado pela PM), além de outras calibre 380. A polícia de Pindamonhangaba investiga o caso.
No dia 23 de agosto, Cabo Bruno deixou a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado (P-2), em Tremembé, beneficiado pelo indulto pleno para o restante da pena, porque tinha bom comportamento.
(estadao.com.br)
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