O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto de Carvalho, pretende participar ativamente das campanhas municipais do partido e dos aliados neste ano. Às suas expensas, como frisou Carvalho, ele veio a Londrina neste final de semana para participar do encontro em comemoração ao aniversário de 32 anos do PT. Outros militantes petistas do governo de Dilma Rousseff devem adotar a mesma postura. ''Assim como outros companheiros do governo, vou dedicar as horas vagas para as campanhas do nosso partido e dos partidos da nossa frente, porque é essencial que a gente tenha nas prefeituras gente séria trabalhando para que os projetos federais sejam realizados'', declarou, já em tom de campanha.
O encontro reuniu cerca de 500 militantes petistas, como ocupantes de cargos públicos da região. Também participaram lideranças do partido, como a presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o presidente estadual, Ênio Verri. A pré-candidata à Prefeitura de Londrina Márcia Lopes também esteve no encontro.
O ministro Gilberto de Carvalho evitou falar sobre alianças para as eleições municipais, monstrando-se mais interessado em garantir o franco apoio do governo federal às prefeituras governadas pelo PT e aos aliados. ''A Márcia Lopes tem experiência acumulada e é evidente que o respeito que ela tem na Esplanda vai contribuir para Londrina.''
Já o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que ainda há bastante tempo para definir as alianças nas eleições municipais, mas adiantou que a intenção é repetir as coligações da política nacional. Um dos aliados é o PMDB, que no Paraná está unido ao governo tucano de Beto Richa. ''A partir de abril, vamos nos reunir com as lideranças nacionais dos partidos aliados para definir o quadro das eleições municipais'', disse Falcão.
O petista ainda evitou comentar diretamente a situação da capital paranaense, onde um grupo do PT prefere uma aliança com Gustavo Fruet (PDT) a uma candidatura própria. ''A decisão do PT é por lançar o maior número possível de candidatos próprios e, onde não der, apoiar os coligados. Até junho isso estará definido.''
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