Representantes da Câmara Setorial do Café entregaram ao secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, um plano de reestruturação e difusão de tecnologia para a cafeicultura estadual que alia mecanização e boas práticas de manejo.
Os produtores querem apoio do governo para implantação de um modelo técnico que privilegie a produção de qualidade e que tenha condições de ser inserido no mercado. O plano prevê a substituição da colheita manual de café pela colheita mecanizada para reduzir a dependência da mão de obra principalmente no período da colheita.
Para o secretário-executivo da Câmara Setorial do Café, Paulo Franzini, o desafio é profissionalizar cada vez mais o setor para dobrar a produtividade de 20 para 40 sacos por hectare. O Paraná tem 12 mil produtores de café, a maioria com áreas de cultivo entre 3 e 4 hectares, e produz anualmente entre 1,7 milhão a 2,3 milhões de sacas do grão.
Um dos maiores gargalos do setor é a baixa capacidade de financiamento para investimentos devido ao endividamento. Estima-se que o passivo da cafeicultura paranaense é de R$ 82,3 milhões, dos quais R$ 7,4 milhões são dívidas já vencidas.
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