O político francês Dominique Strauss-Kahn deve voltar nesta quinta-feira, 19/05, à corte de Nova York para um novo pedido de fiança, horas depois de renunciar ao cargo de diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) para se dedicar exclusivamente às acusações de abuso sexual contra uma camareira do hotel em que se hospedou, no sábado passado, em Nova York.
Preso desde segunda-feira (16) em um dos maiores complexos americanos, a prisão da ilha de Rikers, Strauss-Kahn vai retornar à corte de Manhattan na tarde desta quinta-feira para pedir novamente a liberdade sob fiança. A medida deve enfrentar grande resistência da acusação.
Nos papéis entregues por seus advogados na véspera, Strauss-Kahn diz ter entregue seu passaporte e garantiu que não vai fugir do país. Na segunda passada, a juíza Melissa Fleming negou o pedido de uma fiança de US$ 1 milhão pelo risco de fuga, o então diretor do FMI foi preso na primeira classe de um voo para Paris, a apenas dois minutos da decolagem.
A proposta dos advogados é que Strauss-Kahn pague US$ 1 milhão e viva em prisão domiciliar na casa de sua filha, Camille, estudante da Universidade Columbia, além de usar aparelho de monitoramento 24 horas por dia.
New York State/Reuters
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