O atentado cometido nesta segunda-feira (24/01) no aeroporto Domodedovo, em Moscou, fez 35 mortos e 46 feridos, segundo números mais recentes divulgados pela porta-voz do aeroporto, Elena Galanova.
Anteriormente, a agência de notícias estatal RIA, citando o ministro da Saúde russo, afirmou que ao menos 130 pessoas ficaram feridas no incidente. Desses, 20 estão em estado grave, segundo o Ministério da Saúde da Rússia.
As autoridades acreditam que os explosivos tenham sido detonados na área de bagagens do terminal de chegadas internacionais do Domodedovo, o aeroporto mais movimentado dos três aeroportos comerciais de Moscou. De acordo com a agência de notícias RIA, a bomba seria feita com cerca de 5 quilos de dinamite. Segundo relatos de fontes do aeroporto ao site russo DNI, o ataque teria sido promovido por um homem-bomba.
"Às 16h32, hora local (11h32 em Brasília), uma explosão foi registrada no hall de desembarque dos voos internacionais de Domodedovo, no setor de bagagens", informou uma comissão de investigação, em comunicado.
Os aviões que pousaram em Domodedovo pouco antes da explosão vinham do Cairo, de Tóquio, de Dusseldorf (Alemanha) e de Londres.
O espaço aéreo foi parcialmente fechado. Voos vindos da China, Alemanha, Turquia, Vietnã e Armênia não foram autorizados a pousar, e devem ser direcionados para os outros dois aeroportos da região metropolitana de Moscou, Vnukovo e Sheremetievo. Esses dois aeroportos estão com a segurança reforçada e operam em alerta vermelho.
A segurança também foi reforçada no aeroporto Pulkovo, de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia.
A polícia moscovita vistoria estações de metrô e outros pontos de grande circulação de pessoas para prevenir outros ataques. Três suspeitos de envolvimento no atentado estão sendo procurados pelas autoridades.
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