Com a saída dos titulares, sete suplentes tomaram posse na sexta-feira (02/01) na Câmara dos Deputados, entre eles o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca
(PT-SP), efetivado no lugar de Márcio França (PSB-SP), novo
vice-governador de São Paulo.
Os outros seis novos deputados são Humberto Michiles (PR-AM), Pinto de
Luna (PT-AL), Léo Oliveira (PMDB-SP), Osvaldo Coelho (DEM-PE), Dr.
Sinval Malheiros (PV-SP) e Wadson Ribeiro (PC do B-MG), ex-presidente da
União Nacional dos Estudantes (UNE).
Embora seja filiado ao PT, Marcelinho entrará na vaga de um deputado do
PSB porque em 2010 disputou a eleição pelo partido – e se tornou
suplente –, mas em 2013 mudou de legenda. Na eleição deste ano, ele
concorreu a uma vaga de deputado estadual em São Paulo pelo PT, obteve
43.694 votos e não se elegeu.
Dos sete suplentes, somente Malheiros se elegeu para a próxima
legislatura na Câmara dos Deputados (2015-2018). Os demais, não. Mesmo
assim, serão deputados somente neste mês, mas não terão um dia sequer de
trabalho porque o Congresso está em recesso até dia 31 – em 1º de
fevereiro, os deputados eleitos tomam posse.
Mesmo assim, terão direito a receber o salário quase total de janeiro,
no valor de R$ 26,7 mil, e 13º salário proporcional. Poderão ainda usar a
verba mensal de R$ 78 mil para pagar funcionários de gabinete e
auxílio-moradia no valor de R$ 3,8 mil, além da cota parlamentar.
O valor da cota, usada para custear itens como passagens aéreas e
gasolina, varia conforme o estado. Parlamentares do Distrito Federal
recebem R$ 27,9 mil, o menor valor. Já os deputados do Acre têm direito a
R$ 40,7 mil, o maior valor.
Pela Constituição, a legislatura na Câmara é composta por 513
parlamentares no período de quatro anos. Por isso, toda vez que uma vaga
na Câmara é aberta, o suplente necessariamente tem que ser convocado,
não importa o tempo restante para a legislatura terminar.
Durante o recesso parlamentar, não há sessões no plenário. Por isso, as
posses acontecem, geralmente, no gabinete do presidente da Câmara.
Nesta sexta (2), com a ausência do presidente Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), as posses ocorreram no gabinete do vice-presidente, Arlindo
Chinaglia (PT-SP).
Dois suplentes também reassumiram o cargo nesta sexta, mas devido à
licença do titular – Zé Carlos da Pesca (PRB-BA) e Severino Ninho
(PSB-PE). Como ambos já tinham tomado posse em outras ocasiões, quando
os titulares se afastaram, não precisaram agora ser empossados
novamente.
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