Um momento de alegria aparece. Está ali, esperando para ser vivido.
Mas não fazemos nada. O momento de alegria acha que talvez não o tenhamos percebido. Então passeia diante de nossos olhos, e aguarda nosso sorriso de compreensão.
De novo, ficamos imóveis.
“O que se passa?”, pergunta o momento de alegria.
“Não sei”, respondemos. “Talvez o medo de que você não volte”.
“E, mesmo que isto aconteça, o que você tem a perder?” Insiste.
“A paz de espírito”, continuamos.
Com a cabeça baixa, o momento de alegria se afasta. E continuamos com a nossa paz de espírito – aquela paz das tardes de domingo, que ninguém sabe exatamente para que serve, nem o que fazer com ela.
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