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maio 31, 2012

Ladrão leva vibrador de ouro de R$ 8 mil de sex shop em Brasília

Vanessa Baldini, dona de sex shop em Brasília, mostra foto do vibrador folheado a ouro roubado da loja dela;
no destaque, caixa de vidro onde o objeto era guardado (Foto: Rafaelo Céo/G1)
Um homem roubou no começo da noite desta quarta-feira (30/05) um vibrador banhado a ouro 18 quilates de uma sex shop localizada na quadra 303 Sul, em Brasília. A peça, chamada de Nea, estava em exposição e só é vendida por encomenda. O vibrador custa R$ 8 mil.
O homem não levou nenhum outro artigo da boutique erótica. Vários objetos da loja, especializada no público de alto poder aquisitivo, custam até R$ 1 mil.
No momento do roubo, apenas uma funcionária estava na loja. “Ele entrou, me cumprimentou, depois ele mostrou a arma na cintura e anunciou o assalto. Pediu dinheiro, disse que não tínhamos dinheiro. Ele viu o Nea, que ficava em cima do balcão, e mandou eu abrir a caixa onde ele estava”, disse a funcionária, que não quis ser identificada.
Ela afirmou que o homem era "bonito, estava bem vestido e foi rápido – a ação durou cerca de cinco minutos. Antes de sair, ela teve as mãos amarradas e a boca tampada com fita adesiva. O ladrão a prendeu no banheiro da loja.
Uma das sócias da sex shop, Vanessa Baldini, disse que o ladrão fez um "mau negócio". “Ele [o ladrão] está com um elefante branco na mão. Ele não pode dissolver a peça porque ela é feita de aço inoxidável por dentro. Também não levou o carregador para poder usá-lo. Não sei mesmo o que ele vai fazer. Vou deixar por conta da imaginação dele.”
A empresária acredita, porém, que para as clientes, a peça de ouro tem um "valor inestimável". “Esse produto tem a intenção de dizer que o prazer dela vale muito.” Nenhum modelo do produto havia sido encomendado em Brasília, mas pelo menos três pessoas chegaram a manifestar interesse no produto.
A sex shop foi inaugurada há duas semanas e ficaria mais uma semana com o vibrador de ouro em exposição. Além da preocupação com a segurança, a dona da boutique disse que ainda não sabe se o objeto tinha seguro. “Ainda não sabemos se vamos ter que arcar com o prejuízo”, disse Vanessa.
A 1ª Delegacia de Polícia investiga o caso. A perícia era esperada na manhã desta quinta-feira.

(G1)

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