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março 26, 2012

Homem morre em SC após disparo de arma de choque pela PM

Um homem de 33 anos morreu na madrugada de domingo (25/03) em Florianópolis após ser imobilizado com um choque elétrico de uma pistola modelo Taser disparada por um policial militar.
O caso aconteceu no bairro Ingleses, região norte da capital catarinense. Segundo a Polícia Militar, policiais de uma guarnição próxima foram até o apartamento do homem, por volta de 2h30, atender uma ocorrência de violência doméstica. O homem foi identificado como Carlos Barbosa Meldola, um gerente de uma empresa de transportes.
A PM afirma que foi chamada pela mulher de Meldola, uma administradora de empresas de 31 anos. Na ocorrência, a PM registrou que a mulher relatou que o marido estava descontrolado, destruindo o apartamento e sofrendo de alucinações após ter consumido uma grande quantidade de cocaína no sábado (24/03).
A polícia afirma que o Taser foi disparado por um PM quando o homem ameaçou se jogar pela janela do apartamento, que fica no terceiro andar.
"A arma foi disparada numa tentativa de salvar a vida dele", diz o tenente-coronel Fernando da Silva Cajueiro, responsável pela comunicação social da PM catarinense.
Após o disparo da carga que pode chegar a 50 mil volts, Meldola se escorou numa parede e os policias perceberam que ele aparentava não apresentar sinais vitais. Segundo a PM, os policiais tentaram reanimar o homem, mas logo perceberam que ele estava morto.
Ainda segundo a PM, um inquérito policial militar vai ser aberto para investigar o caso.
A Polícia Civil também abriu uma investigação. O delegado Antonio Claudio Seixas Joca, responsável pelo caso, afirma que solicitou a apreensão a pistola de choque, que deve passar por uma perícia. O delegado também afirma que deve ouvir ao longo da semana a mulher da vítima e os PMs que atenderam a ocorrência.
A polícia também espera a conclusão de um laudo do Instituto Médico Legal de Florianópolis que deve detalhar as causas da morte.
O corpo de Meldola foi enterrado na manhã desta segunda-feira em Curitiba.
Em 18 de março, o estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, 21, foi morto em Sydney, na Austrália, depois que policiais efetuaram uma série de disparos com o aparelho similar utilizado pela polícia catarinense.

(folha.com)

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