A maior parte dos pacientes da influenza A (H1N) não precisa de internamento hospitalar e se recupera em casa. "Cerca de 98% das pessoas que contraíram a doença se curaram sem ser internadas em hospitais", afirmou o secretário da Saúde, Gilberto Martin, durante a Escola de Governo de ontem, 11 de agosto.
Martin também aconselhou que todos que tiverem os sintomas da gripe A - como febre repentina, tosse e dores musculares - devem se isolar durante sete dias, que é o período em que o vírus pode ser transmitido para outras pessoas. "Quando a febre não cede mediante uso de medicamentos, os pacientes devem procurar orientação com seus médicos particulares ou nos postos de saúde mais próximos às suas residências", ressaltou.
O isolamento, segundo ele, contribui para que o alastramento da doença diminua. Associado ao resguardo domiciliar, quem estiver gripado deve tomar cuidados de higiene para não contaminar outras pessoas. "Mesmo quem estiver com a gripe sazonal deve ficar em casa, cobrir o rosto ao tossir ou espirrar, e usar máscaras para proteção, já que a moléstia é transmitida por meio de gotículas de secreções expelidas pelos pacientes", explicou.
BOATOS - O secretário lembrou que, tão importante quanto às precauções com a saúde, tomadas a partir de pequenas atitudes no dia-a-dia, é não se alarmar com boatos que estão sendo espalhados, irresponsavelmente, por e-mails e textos publicados na internet.
"Espalhar essas inverdades é pior que os efeitos que o vírus da nova gripe pode causar, pois gera insegurança nos cidadãos. Essa atitude presta um desserviço à população, pois atrapalha as ações que estão sendo realizadas no combate à influenza A (H1N1)", destacou.
A orientação de Martin é não abrir e-mails cuja fonte das informações seja desconhecida e, principalmente, não repassar os textos para outras pessoas.
"Encaminhar esses conteúdos e reproduzir os dados para conhecidos em nada vai contribuir para o controle da disseminação da gripe A", completou. "Não se deve ficar submetido a essas tolices que têm sido ditas e sim buscar estatísticas e esclarecimentos sobre a doença em, por exemplo, secretarias da Saúde e universidades", concluiu.
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