No evento, petistas buscaram esvaziar o chamado movimento "Volta Lula",
cujo objetivo era substituir a candidatura de Dilma pela do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os dois entraram juntos no auditório do centro de convenções do Anhembi
e foram recepcionados pela plateia de cerca de 800 delegados do PT sob
aplausos e aos gritos de "Um, dois, três, Dilma outra vez".
A presidente Dilma Rousseff disse ao começar a discursar que o
lançamento de sua pré-candidatura à eleição de outubro é uma “prova” da
confiança mútua entre ela e o ex-presidente Lula.
Ela disse que assumiu a missão "desafiadora" de ser candidata à
reeleição e fez uma retrospectiva de seu governo, dizendo que enfrenta o
desafio de suceder uma "lenda", referindo-se a Lula. “Eu tive uma
tarefa fantástica, uma tarefa que a gente pode chamar de
avassaladoramente forte, hercúlea, de suceder [o ex-presidente Lula]”,
afirmou.
Lula
Ao discursar, antes de Dilma, Lula afirmou que é preciso “parar de
imaginar que existe outro candidato” do partido à eleição presidencial
de outubro “que não a presidente Dilma Rousseff”. “Quando a gente brinca
com isso os adversários aproveitam. Não podemos gastar energia com
coisa secundária. Não teremos campanha fácil”, afirmou.
Ele disse que, a partir de julho, estará “por conta da campanha”
eleitoral. “Temos um pequeno problema para resolver que é o seguinte: a
Dilma, por conta dos acordos da aliança, ela não vai poder ir a vários
lugares. Eu não sou presidente do PT. Então, não estou subordinado aos
acordos que o Rui Falcão [presidente da sigla] fez. Aonde tiver
candidato do PT, eu estarei lá”, disse.
A cerimônia de abertura oficial do encontro reuniu 11 dos 37 ministros,
três governadores e representantes de partidos aliados (PMDB, PDT, PSD,
PTB, PP e PC do B).
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