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junho 29, 2014

PSB oficializa a candidatura de Campos para o Palácio do Planalto


  O Partido Socialista Brasileiro (PSB) oficializou no sábado (28/06), durante convenção nacional, em Brasília, a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos  à Presidência da República na eleição deste ano. A legenda também chancelou a indicação da ex-senadora Marina Silva (AC) para a vaga de vice na chapa.
O evento partidário ocorreu a dois dias da data-limite para a realização das convenções que irão confirmar os candidatos para a disputa eleitoral de outubro. No mesmo ato que lançou a candidatura de Campos, também foi confirmada a coligação "Unidos pelo Brasil", aliança entre PSB, PPS, PPL, PRP e PHS.
  Em uma votação simbólica, os delegados da coligação de apoio à chapa formada por Campos e Marina ergueram as mãos para confirmar que aprovavam a aliança.
No seu primeiro discurso como candidato oficial do PSB  à Presidência, Eduardo Campos voltou a fazer duras críticas ao atual modelo político e à gestão Dilma Rousseff. Ao longo dos 21 minutos de discurso, ele se apresentou como uma via alternativa à polarização entre PT e PSDB.
O antigo aliado do PT criticou a condução da economia brasileira, a coalizão de partidos que governa o país e ironizou boatos de que há risco de o programa Bolsa Família ser extinto caso a oposição vença a eleição presidencial.
"Vamos acabar com a política rasteira do medo, da difamação, de que no nosso governo vamos acabar com Bolsa Família. Vamos acabar é com a corrupção, com o fisiologismo. Nosso governo vai manter estabilidade da moeda, o Prouni, o Minha Casa, Minha Vida", disse o candidato do PSB.
Marina
Chancelada para a disputa eleitoral, a ex-senadora do Acre discursou no evento partidário antes de Eduardo Campos. Ela foi apresentada aos militantes do PSB pelo próprio candidato a presidente.
Em sua manifestação, Marina, que é conhecida por sua militância em defesa do meio ambiente, propôs uma política capaz de aliar o aumento capacidade de produção com a proteção ambiental. 
“Outro ponto [do nosso projeto de governo] é a necessidade histórica de sair do modelo predatório de desenvolvimento, que, para produzir os bens e serviços de que necessitamos, usa os recursos naturais. Temos o compromisso com a mudança do modelo de desenvolvimento predatório para o modelo sustentável de desenvolvimento”, enfatizou.
Segundo ela, é preciso “aumentar a produção, investindo em ciência, tecnologia e inovação”. “Um modelo para ser sustentável precisa fazer com que essa sustentabilidade possa acontecer do ponto de vista social, mas também ambiental.”

G1

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