Em convenção nacional realizada em Brasília, o PSD aprovou nesta terça-feira (25/06) apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. É a primeira vez que o partido, criado em outubro de 2011 pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, participa de eleição presidencial.
Com o apoio do PSD, Dilma ganhará cerca de 3 minutos a mais de tempo de
TV. No entanto, a parceria com Kassab enfrenta resistência de parcela
do PT.
No último sábado (21), o ex-prefeito foi vaiado na convenção nacional
do PT que oficializou a candidatura de Dilma à eleição de outubro- a
segunda vez em um evento do gênero. Em 2012, durante festa de
aniversário do PT, Kassab também foi vaiado em Brasília.
Em entrevista antes do término da votação, Kassab minimizou o fato de o
partido apoiar candidaturas do PSDB e do PMDB em diversos estados, em
vez de firmar alianças com o PT regionalmente.
“Acredito que há consenso no partido em relação ao apoio à presidente
Dilma em nível nacional. Agora, há companheiros nos estados que têm
dificuldade em apoiar candidatura do PT devido às circunstâncias
locais”, disse o ex-prefeito de SP.
Em São Paulo, por exemplo, Kassab afirmou que avalia lançar a candidatura do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
“Ontem à noite o Meirelles me telefonou e disse que havia sido
comunicado da intenção do PSD de lançá-lo candidato. Ele me autorizou a
negociar a candidatura”, afirmou Kassab.
De acordo com o ex-prefeito de São Paulo, apesar da “preferência” pela
candidatura de Meirelles, existem outras três possibilidades avaliadas
pela sigla: apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à reeleição,
apoiar o candidato do PMDB
ao governo, Paulo Skaf, ou lançar a candidatura do próprio Kassab. Está
descartada parceria com o candidato do PT ao cargo, o ex-ministro da
Saúde Alexandre Padilha. “Eu prefiro a candidatura do Meirelles”,
afirmou Kassab.
G1
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