As lâmpadas mais usadas pelos brasileiros vão começar a desaparecer das
prateleiras a partir de 1º de julho. Por causa da Portaria
Interministerial 1007, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa,
as lâmpadas incandescentes de 60 Watts deixarão de ser produzidas e
importadas.
As que atendem às características poderão ser vendidas até junho de
2015, e a substituição por outros modelos será gradativa até 2016. As
lâmpadas que não atingirem a eficiência mínima até 2016 serão banidas do
mercado, de acordo com cronograma estabelecido pela Portaria 1007,
dos Ministérios de Minas e Energia (MME), da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI) e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), publicada em 31 de dezembro de 2010. Nela, estão definidos os
níveis mínimos de eficiência por tipo de lâmpada, que levam em conta o
fluxo luminoso e a potência elétrica consumida.
A fiscalização sobre essa eficiência está a cargo do Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que publica
periodicamente o resultado de testes em seu site.
Os modelos de lâmpadas incandescentes de 200W, 150W, 100W e 75W já
deixaram de ser comercializadas, e as últimas a saírem das prateleiras
serão as de 40W e 25W, em junho de 2016, segundo a Associação Brasileira
da Indústria da Iluminação (Abilumi).
“É o final de um ciclo. A lâmpada incandescente foi inventada há cem
anos e foi útil até agora, mas com as necessidades modernas, chegou ao
fim. Com mais de um século de idade, ela não mudou muito desde que foi
criada por Thomas Edison. Ela cumpriu seu papel dignamente”, analisa o
presidente da Abilumi, Georges Blum.
“Com as substituições, haverá enormes ganhos para os consumidores que
pagarão menos na conta de luz”, afirma Isac Roizenblatt, diretor-técnico
da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).
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