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abril 30, 2014

Saúde confirma mais duas mortes por dengue no Paraná


A Secretaria Estadual da Saúde confirmou nesta terça-feira (29/04) mais duas mortes por dengue no Estado. Os óbitos foram registrados em Flórida e em Rolândia, no Norte do Paraná. As informações são do mais recente boletim informativo sobre a situação da dengue no Paraná. Os números mostram que o período crítico de incidência da doença ainda não terminou e as medidas de prevenção devem ser intensificadas. 
O caso de Flórida trata-se de uma mulher de 46 anos, com diabetes e hipertensão, que morreu em janeiro de 2014. Já o morador de Rolândia tinha 58 anos, também era portador de diabetes e hipertensão e morreu em abril deste ano.
“Nos últimos anos, estamos registrando casos de dengue durante todo o ano. Por isso, é importante que todos façam a sua parte e não esqueçam de eliminar os criadouros do mosquito de suas casas e quintais”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Os dados do boletim apontam que, mesmo com o fim do verão e a queda das temperaturas, o número de casos da doença segue aumentando, principalmente nas regiões Noroeste, Norte e Oeste do Estado.
Desde agosto de 2013, já foram confirmados 6.879 casos da doença no Paraná, sendo que 64 pacientes evoluíram para a forma grave da dengue. Até então havia a confirmação de uma morte pela doença no Estado. Catorze municípios já enfrentam situação de epidemia da dengue - Maringá, Marilena, Nova Londrina, Indianópolis, Cidade Gaúcha, Itaúna do Sul, Guaíra, Tamboara, Missal, Nossa Senhora das Graças, Alvorada do Sul, Guaporema, Loanda e Sarandi.
Dos 14 municípios já classificados como epidêmicos, seis estão na região Noroeste, quatro na região Norte e dois no Oeste. O Governo do Estado está apoiando as ações de combate ao mosquito nessas cidades, com o envio de caminhonetes do fumacê e equipamentos de UBV costal.
Em contrapartida, os municípios estão desenvolvendo ações educativas junto à população, além de realizarem mutirões de limpeza e visitas casa a casa em busca de criadouros do Aedes aegypti.
Outro ponto que está recebendo atenção especial do Governo do Estado é o atendimento aos pacientes com suspeita da doença. A Secretaria Estadual da Saúde recomenda que os profissionais dos pronto-atendimentos continuem em alerta e acompanhem de perto a evolução de cada caso.
“A morte por dengue geralmente é evitável. Com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, é possível que o paciente seja curado”, destacou o superintendente. Contudo, Sezifredo lembra que há situações em que o paciente já tem doenças crônicas pré-existentes e o quadro clínico debilitado pode prejudicar o sucesso do tratamento. “Quem é doente crônico ou tem alguém na família nessas condições deve ter atenção redobrada”, completou.
AN-PR

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