O medo não é sinal de covardia. Muito pelo contrário. É ele que nos dá possibilidade de agir com bravura e dignidade diante das situações da vida. Quem sente medo — e apesar disso segue adiante, sem deixar-se intimidar —, está dando uma prova de valentia. Quem, entretanto, enfrenta situações arriscadas sem dar-se conta do perigo, demonstra apenas irresponsabilidade.
O jovem Napoleão tremia como vara verde durante os ferozes bombardeios no cerco de Toulon. Um soldado, vendo-o assim, comentou com os outros: “Reparem como ele está morto de medo!”
“Sim”, respondeu Napoleão. “Mas continuo combatendo. Se você sentisse a metade do pavor que estou sentindo, já teria fugido há muito tempo”.
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