(Imagem Ilustrativa)
Em mais um esforço para combater os efeitos da seca, a presidente Dilma Rousseff lançou na terça-feira, (13/11), o programa Mais Irrigação, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões - do volume de recursos, R$ 3 bilhões serão oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 7 bilhões, da iniciativa privada.
"Vamos derrotar a seca e vamos usar pra isso o que há de melhor na tecnologia, não vamos medir esforços, tenho certeza que esse é um projeto que seremos bem sucedidos", disse a presidente, durante solenidade no Palácio do Planalto.
O Mais Irrigação deverá beneficiar 538 mil hectares de áreas voltadas para a produção de biocombustíveis, fruticultura, leite, carne e grãos. Dilma lançou o programa quatro dias após inaugurar a Adutora do Algodão no município de Malhada, que vai levar água do rio São Francisco para mais de 100 mil pessoas de nove municípios.
"Uma das características do Mais Irrigação é a busca de mais eficiência para melhor investir, eu acho que ele é um passo à frente de todas as iniciativas que tínhamos tomado no PAC. E falo da eficiência pra obter uma maior produção agrícola, maior renda gerada naquela região pobre do País, e da operação adequada dos projetos de irrigação", destacou Dilma.
O programa é mais um afago de Dilma ao PSB, sigla que comanda quatro Estados da região Nordeste - Ceará, Pernambuco, Paraíba e Piauí. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não participou da cerimônia - ele está de férias, em viagem pela Itália.
A presidente cobrou dos ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) a entrega de 160 mil cisternas até o final do ano. "Os males provocados pela estiagem se ainda são muitos e se ainda são extensos, temos o absoluto compromisso de superá-los, estão sendo enfrentados com firmeza", afirmou.
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