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dezembro 15, 2009

Oscar Niemeyer completa 102 anos


Em Brasília. Em Belo Horizonte. No Rio de Janeiro. Em São Paulo. Em Milão. Em Paris. Ao fim de uma reta, ao dobrar uma esquina, lá estão traços e curvas facilmente reconhecíveis. Lá está ele, Oscar Niemeyer, que completa hoje 102 anos de idade.
Considerado um dos pilares da arquitetura moderna, Oscar nasceu em 15 de dezembro de 1907 na cidade do Rio de Janeiro. Estudou arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, também no Rio, onde completou seus estudos em 1934. Seus primeiros projetos datam de 1935. Desde então, ele trabalha incessantemente.
No Brasil, entre suas obras mais famosas estão os edifícios da capital federal (Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada, Palácio do Itamaraty, Supremo Tribunal Federal, Catedral de Brasília, entre outros), o edifício Copan e o conjunto arquitetônico do Parque do Ibirapuera em São Paulo, o complexo da Pampulha em Belo Horizonte, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e o Sambódromo, Marquês de Sapucaí, no Rio.
No exterior, algumas de suas obras mais conhecidas são a sede da Editora Mondadori em Milão, na Itália, a sede do Partido Comunista em Paris, na França, a sede da ONU em Nova York (participação), nos Estados Unidos, e a Universidade Mentouri de Constantine, na Argélia. Algumas delas foram construídas no período em que Niemeyer viveu em Paris em razão da ditadura militar brasileira. Comunista, o arquiteto mudou-se para França em 1967.
Apesar dos 102 anos, Oscar ainda está em atividade. Ano que vem, por exemplo, a sede do governo mineiro mudará para a Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, projetada por ele. Ainda para 2010, está prevista a inauguração do Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, em Avilés, Espanha. Hoje, a cidade homenageia o brasileiro com a abertura da exposição fotográfica Oscar Niemeyer por Gorka Lejarcegi.
Quem quiser conhecer um pouco mais sobre ele, pode assistir ao documentário “Oscar Niemeyer, A vida é um sopro”, lançado em 2007, ano de seu centenário. No filme, o cantor Chico Buarque lê um trecho do texto 'A Casa do Oscar', publicado em Poemas, testemunhos, cartas: “Quando minha música sai boa, penso que parece música do Tom (Jobim). Música do Tom, na minha cabeça, é casa do Oscar”.
(msn.onne.com.br - Foto: Fernanda Mayrink)

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