O Partido Verde está em alta. Do empresário Paulo Skaf ao vereador paulista Gabriel Chalita (PSDB), o mais votado em 2008, a legenda vem sendo cobiçada por políticos e líderes de espectro variado no cenário político nacional.
Mesmo o megaescritor Paulo Coelho frequentou o noticiário vinculado a um pretenso interesse de se juntar ao PV, de pronto desmentido.
O efeito provocado pela chegada da senadora Marina Silva, que anunciou a troca do PT pelo PV no início de agosto, surpreende dirigentes da legenda, que passam boa parte do tempo desmentindo ingressos ou em conversas com novos adeptos.
Presidente nacional do PV, José Luiz Penna, acredita que todo esse interesse tem apenas uma explicação: "O país ficou muito tempo sem um projeto para o futuro" e agora políticos de outras legendas ou sem-legenda têm no PV a oportunidade de renovação.
Outra "vantagem", segundo Penna, é que o PV "não é de direita nem de esquerda, é para frente", conforme disse à Reuters.
Como resultado de tanta exposição, o PV comemora a ampliação da base. A sigla recebia 600 filiações por semana em São Paulo, Estado em que é mais forte. No pós-Marina, o número pulou para 3.000 filiações semanais, de acordo com a legenda.
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