blog do Rigon: Não me lembro bem. Acho que foi em 1997 ou 1998. Clodovil esteve em Maringá na antiga boate Cinema Café, na avenida Brasil, onde hoje funciona um supermercado inaugurado recentemente. Ele veio participar do lançamento de uma feira de moda. Na época, eu entrevistei-o e fiquei impressionado com sua fineza, sua vasta cultura. Foi uma das pessoas mais cultas que entrevistei nesses meus quase 20 anos de jornalismo. Além de exímio estilista e desenhista, Clodovil falava francês, italiano e espanhol fluentemente e cantava muito bem. Embora não tenha seguido na profissão, não desafinava. Quando cheguei para entrevistá-lo, havia dezenas de mulheres disputando a atenção dele. De adolescentes a madames de Maringá e região (havia gente de várias cidades do Paraná), todas queriam autógrafo. Ele tinha fino trato com as mulheres. Com uma caneta muito bonita. Cor de metal, deu muitos autógrafos naquela noite. Tratou todos muito bem. Enviei a ele o jornal com a matéria, e ele retribuiu com um cartão. Morre uma das pessoas mais cultas e inteligentes do Brasil. Polêmico, sim. Mas solícito e generoso em maior grau. Uma pena!
Donizete Oliveira, jornalista e professor em Maringá
blog do Rigon:
ResponderExcluirNão me lembro bem. Acho que foi em 1997 ou 1998. Clodovil esteve em Maringá na antiga boate Cinema Café, na avenida Brasil, onde hoje funciona um supermercado inaugurado recentemente. Ele veio participar do lançamento de uma feira de moda. Na época, eu entrevistei-o e fiquei impressionado com sua fineza, sua vasta cultura. Foi uma das pessoas mais cultas que entrevistei nesses meus quase 20 anos de jornalismo. Além de exímio estilista e desenhista, Clodovil falava francês, italiano e espanhol fluentemente e cantava muito bem. Embora não tenha seguido na profissão, não desafinava.
Quando cheguei para entrevistá-lo, havia dezenas de mulheres disputando a atenção dele. De adolescentes a madames de Maringá e região (havia gente de várias cidades do Paraná), todas queriam autógrafo. Ele tinha fino trato com as mulheres. Com uma caneta muito bonita. Cor de metal, deu muitos autógrafos naquela noite. Tratou todos muito bem.
Enviei a ele o jornal com a matéria, e ele retribuiu com um cartão.
Morre uma das pessoas mais cultas e inteligentes do Brasil. Polêmico, sim. Mas solícito e generoso em maior grau. Uma pena!
Donizete Oliveira, jornalista e professor em Maringá