O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro
Borges, informou que encaminhou ontem (11/11) carta colocando seu cargo à
disposição da presidenta Dilma Rousseff. A ministra da Cultura, Marta
Suplicy, entregou comunicado igual na terça-feira e o ministro do
Trabalho, Manoel Dias, informou que fará o mesmo na próxima terça (18/11).
Borges negou que haja prazo para os ministros encaminharem cartas ao
Planalto. Segundo ele, o que existe é uma "visão geral" de que o momento
é oportuno.
"Não [houve pedido de antecipar a entrega das cartas pondo o cargo à
disposição]. Na verdade, há uma visão geral de todos os ministros de que
o momento é adequado. Estamos dentro do calendário da transição, no
início da transição. Evidentemente nós nos falamos. Existe uma
comunicação entre os ministros, com o próprio ministro [Aloizio]
Mercadante, que é o coordenador, chefe da Casa Civil. Mas esse é um
procedimento absolutamente natural", declarou.
De acordo com Borges, é "absolutamente salutar" deixar a presidenta à
vontade para montar o ministério para o segundo mandato. "É parte da
democracia e eu considero isso altamente positivo", comentou. Ele
sinalizou ainda que deve voltar a ser professor na Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG). "O leito natural do meu retorno é a UFMG. É
claro que eu estou à disposição do país", disse.Bem Paraná/Agência Brasil
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