O
Corinthians já pretende propor um novo contrato ao atacante Malcom,
principal revelação saída recentemente das categorias de base. O jogador
de apenas 17 anos, agora alçado ao posto de titular do time pelo
técnico Mano Menezes, ganhará aumento salarial e terá uma multa
contratual milionária.
A diretoria corintiana vai oferecer ao jovem atacante um novo
vínculo de cinco anos - o atual termina em maio de 2016. A multa
contratual também vai subir. A ideia do clube é estipular o valor da
rescisão no patamar de 20 milhões de euros (cerca de R$ 62 milhões).
O contrato atual também estipula como estão divididos os
direitos econômicos de Malcom. O Corinthians detém 70% dos direitos,
enquanto os empresários do garoto estão com os outros 30%. Mas essas
cotas podem ser modificadas no novo contrato entre as partes.
Apesar de integrar o elenco profissional do Corinthians desde o
início do ano, Malcom ainda recebe salário compatível com jogadores das
categorias de base: R$ 10 mil por mês - até o ano passado, ganhava R$ 5
mil. Agora, deve ter um belo aumento para renovar.
Malcom virou titular após a venda do atacante Romarinho ao
futebol do Catar, no começo do mês passado. E aproveitou sua chance num
curto espaço de tempo. Ele disputou apenas nove jogos no profissional,
fez um gol e teve grande atuação na vitória sobre o São Paulo, no
clássico de domingo, no Itaquerão.
Após a Copa São Paulo de Futebol Júnior, disputada em janeiro
deste ano, o Corinthians integrou, além do atacante Malcom, outros
quatro jogadores no elenco profissional: Matheus (goleiro), Guilherme
Arana (lateral-esquerdo), Pedro Henrique (zagueiro) e Zé Paulo (meia).
Desses cinco jogadores, apenas Zé Paulo foi emprestado para
outro clube - fica no Atlético-PR até o fim desta temporada. Para a
comissão técnica corintiana, ele não teria espaço no elenco, porque
concorreria com Renato Augusto, Lodeiro, Jadson e Danilo na sua posição.
Se Malcom ou outro jogador desse grupo recentemente promovido
for bem-sucedido, a diretoria espera que diminuam as críticas de que o
clube não revela bons jogadores nem ganha dinheiro vendendo atleta das
categorias de base.
O caso do zagueiro Marquinhos é o mais emblemático na história
recente da base corintiana. O Corinthians não aproveitou o jogador em
seu elenco e acertou sua venda para Roma por 5 milhões de euros. Logo
depois, o Paris Saint-Germain pagou 30 milhões de euros por ele - além
disso, virou nome certo na seleção brasileira.
Agência Estado
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